Esse amor que não morre
Arranquei meu coração e o coloquei
Numa bandeja de prata.
Esperei que ele parasse de bater
Para depois escrever n’uma lápide
De pedra escura com letras arcaicas:
Aqui jaz um amor!
Inerte, fiquei por longo tempo,
Não consegui nada escrever,
O coração continuou a bater,
E eu, ainda, amo você!
* Poesia selecionada no I Concurso Carioca de Poesia ABRACI/2006.
* Transcrito para uma lápide, por uma esposa que perdera o marido, na cidade de Parnamirim/RN, tornou-se, portanto, um EPITÁFIO.
* Transcrito para uma lápide, por uma esposa que perdera o marido, na cidade de Parnamirim/RN, tornou-se, portanto, um EPITÁFIO.
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